Creio que como eu, vários outros autores tiveram o mesmo problema, a dificuldade de conseguir uma editora. A primeira novela que escrevi, "No Cair da Tarde", teve os originais lido por diversos críticos literários de Porto Alegre, e foi bem aceita. Depois de muita luta, consegui um patrocínio, da empresa que trabalhava como assessor de imprensa, a extinta Caixa Estadual, que bancou a edição. O livro teve a orelha do escritor Luis Antonio de Assis Brasil e foi lançado na Feira do Livro de Porto Alegre, em 1990. Depois, meu romance "Outono de 68", também foi bem aceito pela crítica, porém as editoras não queriam arriscar com um autor novo e desconhecido. As editoras, como empresas, visam o lucro, e se não há certeza, não apostam. Entendo que o Clube de Autores -www.clubedeautores.com.br - surgiu como uma forma democrática, ou seja, possibilita que os autores publiquem. Em relação à divulgação, cabe a cada autor fazer a sua. Vivemos em uma época em que tudo muda muito rapidamente, e acho que este sistema por demandas, como propõe o Clube de Autores, veio para ficar. Ou seja, a editora só vai publicar o que o leitor solicitar, e este receberá o livro em casa.